Trabalhos Científicos




1. EIXOS TEMÁTICOS

Eixo 01 - Estado, Proteção Social e universalidade da política de saúde no modelo de desenvolvimento contemporâneo

As transformações globais têm se acelerado recentemente, de modo a exigir abordagens integradas e transdisciplinares. O mundo experimenta simultaneamente disputas geopolíticas intensas, aprofundamento das relações capitalistas e do neoliberalismo econômico, bem como expressões de formas políticas neoconservadoras e neofascistas, com fragilização das democracias. O contexto é de recrudescimento das condições de vida e saúde, aprofundamento das desigualdades e superposição de crises econômica, políticas, sanitárias e climáticas, que afetam as possibilidades de cooperação entre países e a construção de respostas sociais às necessidades de saúde. Na perspectiva da saúde coletiva, o enfrentamento desses desafios exige a apreensão de suas causas estruturantes, originadas da organização social, à qual subjaz um modo de produção que concentra cada vez mais a riqueza, é submisso a grandes corporações e, em sua dinâmica contemporânea, apresenta predominância do capital financeiro, bem como um Estado que se relaciona organicamente com o capital, explorador do trabalho e predador do ambiente.
Este eixo acolherá trabalhos que contemplem: impactos da crise climática; globalização; saúde global; Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS); soberania sanitária; impactos do modelo de desenvolvimento socioeconomico nas políticas e nos sistemas de saúde; acumulação de capital e padrões de produção e distribuição de riquezas; construção e desenvolvimento de políticas públicas para enfrentamento de condições determinadas socialmente; direitos humanos, sociais e de saúde; sistemas e políticas de saúde e de proteção social; soberania e (in)segurança alimentar; relações público-privadas e dinâmica dos mercados de saúde; condicionantes estruturais e político-institucionais para a consolidação do SUS; atuação dos poderes Legislativo e Judiciário no direito à saúde; emergências sanitárias; temas que transversalizem com componentes da dinâmica populacional contemporânea, como fragilização do trabalho humano, migração populacional e seus determinantes, envelhecimento e ciclos de vida, gênero, raça, etnia, deficiência, entre outros, e que apontem caminhos para o futuro, inclusive em articulação com a perspectiva da epidemiologia social crítica.

Eixo 02 - Populações vulnerabilizadas e invisibilizadas: reparação e saúde como direito de cidadania

As iniquidades em saúde no Brasil somente podem ser compreendidas mediante as bases em que a sociedade brasileira foi forjada ao longo da história. A organização do país foi sendo moldada a partir da violência, exploração e apagamento de povos originários, ameríndios, povos africanos escravizados e todas as demais pessoas vulnerabilizadas que constituem a grande maioria da população brasileira. Esse legado, que é contínua e sistematicamente atualizado e reproduzido pelas elites e branquitude, forma a base de processos vulnerabilizadores que persistem e repercutem em diversos grupos sociais, envolvendo questões de raça, classe, gênero, sexualidades, deficiências/capacidades, grupos etários, territórios, região de moradia, processos migratórios, etc.. Ao tomarem essas diversas determinações de modo imbricado, as abordagens interseccionais têm sido centrais para enfrentar as iniquidades. A fim de contribuir com a promoção da equidade e justiça social na agenda da saúde, este eixo debaterá possibilidades, desafios e insurgências relacionados à saúde como direito.
O eixo receberá trabalhos que permitem reflexões acerca da implementação das políticas públicas de saúde, que temos e necessitamos, em uma sociedade que é hierarquizada racialmente de modo indissociável de categorias como gênero, raça e classe; sobre racismos e branquitude, como sistemas produtores de iniquidades, ao vetorizarem a obtenção e manutenção de privilégios materiais e simbólicos em saúde, em detrimento de grupos historicamente vulnerabilizados, e também como categorias de análise fundamentais para a superação das iniquidades em saúde; assim como acolherá trabalhos que contemplem, por exemplo, os seguintes grupos: pessoas indígenas, negras, ciganas, LGBTQIA+, com deficiência; moradores das regiões norte e nordeste, das favelas e periferias das cidades e centros urbanos de todo o país; pessoas em situação de rua, privadas de liberdade, do campo, dos quilombos, das florestas, das águas; população ribeirinha, demais povos tradicionais, como caboclos, pescadores artesãos, do terreiro, pantaneiros, migrantes; pessoas acometidas por doenças tropicais negligenciadas, pessoas em contextos de extrema pobreza e outros grupos vulnerabilizados e/ou invisibilizados, inclusive pelas condições de moradia, saneamento e de vida. Insere-se também a possibilidade de transversalidades e fronteiras entre as diferentes formações do campo da política, planejamento e gestão de saúde.

Eixo 03 - Relações federativas, regionalização e regulação em saúde

A regionalização é um processo de múltiplas dimensões e determinantes, que envolve distribuição e relações de poder entre diversos atores, sendo essencial para a garantia da atenção integral à saúde. Está condicionada por fatores como as desigualdades sociais estruturais e regionais. Exige pactos intergovernamentais, planejamento e coordenação de competências. Para a garantia da integralidade e equidade do cuidado, constituem-se processos de governança regional das redes de atenção e de regulação pública do sistema de saúde, incluindo o setor privado. O objetivo do eixo é fomentar a reflexão crítica sobre avanços e desafios, bem como discutir possibilidades, sobre o processo de regionalização, das relações federativas e da regulação em saúde, para fins de defesa do SUS, com ênfase no enfrentamento das iniquidades em saúde.
O eixo acolherá trabalhos que contemplem temas relativos à organização do sistema de saúde; desafios para sistemas/serviços/regiões e redes de saúde na adaptação às mudanças climáticas; análise de sistemas, regionalização, fiscalização, controle, auditoria, monitoramento e avaliação; planejamento e governança regional; autoridade sanitária regional e desafios para a administração pública; intersetorialidade, regiões e redes; desigualdades no acesso/oferta/uso dos serviços de saúde; regulação em saúde; regulação público-privada; contratação de serviços e regulação do acesso à saúde; estudos de contratualização e de indicadores para embasar a pré contratação e avaliar o contratado; organização de redes envolvendo os diferentes níveis de atenção. Insere-se também a possibilidade de transversalidades e fronteiras entre as diferentes formações do campo da saúde coletiva: política, planejamento e gestão de saúde; ciências sociais e humanas e epidemiologia.

Eixo 04 - Gestão do cuidado e qualidade nas redes de atenção à saúde

A produção do cuidado e de práticas de saúde pode articular desde a visão societária - ligada a uma sociedade cuidadora - até a individual, do "cuidar de si". É nesse entremeio que as dimensões sistêmicas e organizativas do SUS emergem relacionadas às profissionais e familiares (redes de apoio). O objetivo do eixo é analisar avanços, desafios e insurgências na gestão do cuidado e de práticas dentro das redes de atenção à saúde, visando integralidade do cuidado e equidade do sistema, bem como o atendimento das necessidades da população.
Este eixo espera trabalhos nas temáticas: autonomia, responsabilização e estabelecimento de vínculos entre trabalhadoras(es) e pessoas usuárias; políticas e estratégias para a qualidade no SUS; (re)desenho de Redes de Atenção à Saúde envolvendo diferentes níveis; formulação e implementação de linhas de cuidado; dispositivos de gestão do cuidado, como protocolos e diretrizes clínicas, apoio matricial; ciclos de melhoria e indicadores de gestão do cuidado: integralidade, lacunas na cobertura e na oferta de serviços de saúde, estratégias de enfrentamento às iniquidades no acesso/uso/oferta dos serviços nas redes de atenção, integração e continuidade do cuidado nos territórios a nas redes; qualidade e vínculos no cuidado de saúde, acesso oportuno, humanização, segurança e empoderamento da pessoa na rede de atenção, efetividade, vínculos, cuidado articulado e integrado em rede; impactos do neofascismo na efetivação do cuidado e das redes de atenção, como na saúde reprodutiva/aborto, saúde da criança e do adolescente, saúde e violência nas escolas, saúde das pessoas LGBTQIA+, etc.; inovação e integração de políticas públicas e o Movimento da Reforma Sanitária Brasileira.

Eixo 05 - Democracia e participação social nas políticas, serviços e ações de saúde

O SUS tem como perspectiva um projeto civilizatório e democrático para a construção de um país mais justo, soberano e igualitário. Foi com o espírito participativo e de enfrentamento direto à ditatura civil-militar que o SUS foi concebido pelo Movimento da Reforma Sanitária Brasileira. A participação é um desafio complexo, que exige inovação para além dos espaços institucionalizados do sistema de saúde. Torna-se fundamental valorizar a pluralidade de experiências de conselhos de saúde e demais conselhos, movimentos sociais, gestão e demais coletivos que atuam em defesa da vida, do SUS e dos territórios e que propõem outros modelos de sistema de saúde, de sociedade e de bem viver. Mobilizar corações e mentes e aprofundar o debate nessa luta é um imperativo político.
Este eixo acolherá trabalhos que geram aprendizados por meio da análise ou vivências em participação social e insurgências. Alguns temas esperados são: educação popular em saúde; vigilância popular em saúde; ação política e ativismo em rede; democracia digital; construções e desenhos participativos de formações, planejamentos e processos de trabalho; participação da população nas pesquisas participativas e de implementação; mecanismos de participação na formulação de políticas públicas, implementação e avaliação de políticas/programas e ações participativos; articulação intersetorial e popular de ações nos territórios; Movimento da Reforma Sanitária Brasileira; enfrentamentos ao patriarcalismo e ao neofascismo no tocante ao direito à saúde de cada corpo; sínteses, vivências e experiências em coletivos, conselhos e conferências de saúde; experiência de outros conselhos setoriais, experiência de movimentos/coletivos representantes de populações vulnerabilizadas que constituem a grande maioria da população e os principais usuários exclusivos do SUS, como por exemplo pessoas indígenas, negras, ciganas, LGBTQIA+, com deficiência, moradores das regiões norte e nordeste, das favelas e periferias das cidades e centros urbanos de todo o país, pessoas em situação de rua, privadas de liberdade, do campo, dos quilombos, das florestas, das águas, população ribeirinha, demais povos tradicionais e como caboclos, pescadores artesãos, do terreiro, pantaneiros, migrantes, pessoas acometidas por doenças tropicais negligenciadas, pessoas em contextos de extrema pobreza e outros grupos vulnerabilizados e/ou invisibilizados, inclusive pelas condições de moradia, saneamento e de vida.

Eixo 06 - Financiamento do SUS e (des)privatização da Saúde

O subfinanciamento público do que é público, o financiamento público do que é privado, e a privatização da saúde são vetores que impõem constrangimentos à plena efetivação do SUS constitucional com qualidade e para todas e todos brasileiros. Esse processo tem rebatimentos que desvelam iniquidades em saúde, e reitera as desvantagens às quais estão expostos grupos populacionais que historicamente experimentam piores condições de vida e saúde, como a população negra, que corresponde à maioria dos usuários dependentes do SUS.
São temas do Eixo: políticas macroeconômicas voltadas à redução de desigualdades na saúde, cobertura universal de saúde e sul global; tendências e experiências internacionais de financiamento dos sistemas de saúde; austeridade e iniquidades em saúde; reforma tributária, arcabouço fiscal, seguridade social e saúde; fontes de financiamento, alocação e gastos com saúde; volume e fluxos de recursos públicos e privados; análise do orçamento de saúde, gestão orçamentária-financeira; transferências intergovernamentais; impacto das emendas parlamentares no SUS; repercussões das despesas públicas e privadas na oferta de ações e serviços do SUS nas três esferas da federação; incentivos fiscais; impacto da expansão de modalidades privadas de gestão no SUS; fortalecimento do SUS público e alternativas aos modelos privatistas de gestão e terceirização da gestão, de serviços e da força de trabalho; expansão do setor privado (organizações sociais, planos privados de saúde, hospitais, clínicas privadas ‘populares’, medicina diagnóstica, vacinas, indústria farmacêutica, de insumos e de equipamentos, farmácias, drogarias e instituições de ensino, privatizaçã do saneamento básico); interações entre público e privado; federalismo fiscal na saúde; alocação de recursos por nível de atenção. Insere-se também a possibilidade de transversalidades e fronteiras entre as diferentes formações do campo da saúde coletiva: política, planejamento e gestão de saúde; ciências sociais e humanas e epidemiologia.

Eixo 07 - Informação, saúde digital, comunicação e inovações em saúde: limites entre solidariedade e aprofundamento das iniquidades

Sob o rótulo da saúde digital emerge uma diversidade de tecnologias da informação e comunicação com a intenção de aumentar a qualidade e ampliar o acesso à atenção à saúde, como Telessaúde. Atualmente os sistemas de saúde enfrentam os efeitos da infodemia, caracterizada como a produção exagerada de informação e de notícias falsas. A saúde digital, portanto, traz desafios para o campo da saúde coletiva, decorrentes de transformações tecnológicas que afetam a prática clínica, as formas de trabalho, a organização das redes de cuidados e a equidade na oferta e no uso dos serviços de saúde. Este eixo parte do pressuposto de que comunicação e informação são essenciais para a garantia do direito à saúde e que há diferenças entre o norte e o sul global no tratamento desta temática.
Assim, agregará trabalhos que analisem criticamente o Complexo Econômico-Industrial da Saúde; digitalização como vetor da reprodução capitalista; qual inovação em saúde as pessoas e o SUS precisam, conceito de inovação e atividaes inovativas; plataformização do Estado; a saúde digital em suas várias dimensões, tendo como perspectiva a abordagem decolonial; equidade em saúde no sul global, como telessaúde, inteligência artificial, mídias sociais e fluxos informacionais e assistenciais; apoio à decisão em saúde, planejamento, gestão e vigilância em saúde; adoção e uso de tecnologias no processo de trabalho em saúde;
mercado de dados, regulação, segurança e privacidade de dados; combate à desinformação; big data; ciência de dados e produção de informação qualificada; integração e interoperabilidade entre sistemas da saúde e também com outros setores; qualificação de equipes de saúde por meio de tecnologias. Insere-se também a possibilidade de transversalidades e fronteiras entre as diferentes formações do campo da saúde coletiva: política, planejamento e gestão de saúde; ciências sociais e humanas e epidemiologia.

Eixo 08 - Desafios e rumos na formação, no trabalho e na educação na saúde

Formar é criação! Muitos são os desafios para a formação de trabalhadoras e trabalhadores da saúde e a gestão do trabalho. Um deles tem sido alterar a lógica educativa, ainda centrada em profissões específicas com abordagem uniprofissional, o que é um obstáculo ao trabalho interdisciplinar baseado na integralidade e no trabalho em equipe, essenciais para um sistema de saúde universal de qualidade. Ademais, o ensino e a pesquisa são fundados em modelos euronortecentrado, a despeito das particularidades sociohistóricas brasileiras; há vários reveses relacionados à gestão e distribuição da força de trabalho para atender as necessidades de saúde da população; e persiste, como expressão da divisão social do trabalho na saúde, a racionalidade instrumental atribuída à formação dos trabalhadores de nível médio, os quais correspondem à maior força de trabalho do SUS.
O eixo incorpora os temas: formação em saúde em suas diversas dimensões; fragilização do trabalho, educação permanente nos diversos níveis de atenção e as necessidades do SUS; decolonialidade do ensino na saúde coletiva; desafios da educação interprofissional; precarização do trabalho em saúde; reestruturação produtiva no trabalho em saúde; políticas e estratégias de desconcentração da força de trabalho e da formação em saúde; relação público-privada na configuração do trabalho e da educação em saúde; formação e desenvolvimento docente; metodologias de aprendizagem aplicadas à saúde; tecnologias de informação e comunicação no campo da educação; articulação do SUS com as instituições de educação e territórios; produção de conhecimento em trabalho e educação na saúde; base territorial do trabalho e da educação na saúde; internacionalização da formação e migração da força de trabalho em saúde; ações afirmativas na formação e no trabalho em Saúde Coletiva; a questão racial na formação e no trabalho; impactos e desafios do ensino técnico e da extensão universitária sobre o conhecimento em saúde coletiva intersetorial e transdisciplinar; uso da inteligência artificial na escrita e na divulgação científica; inserção e futuro do sanitarista especialista em PPGS nos postos de trabalho; conflitos de interesse na educação/formação em PPGS; avaliação e regulação da graduação e da pós-graduação (lato e stricto sensu) de saúde coletiva e demais cursos da saúde; Política Nacional de Educação em Saúde; Contribuições do campo da PPGS para a Saúde Coletiva.

Eixo 09 - Planejamento e avaliação em saúde: contribuições para a redução das desigualdades

O planejamento e avaliação em saúde são campos fundamentais ao debate e às práticas na Saúde Coletiva, considerando-se o seu papel na orientação das políticas públicas. Por sua vez, realizar discussão crítica sobre estratégias e ações necessárias para a formulação, implementação e qualificação de políticas, programas, projetos, serviços, práticas e tecnologias de saúde, é uma condição para a qualificação da gestão de saúde e das condições de saúde das populações, especialmente aquelas mais expostas a relações de vulnerabilidade. A melhoria das condições de saúde, portanto, exige o fortalecimento dos processos de planejamento, monitoramento e avaliação no SUS.
O eixo considerará contribuições do ponto de vista dos aportes teórico-metodológicos, incluindo a construção de alternativas de desenhos para pesquisa, bem como colaborações que tratem de mecanismos, estratégias e instrumentos para a gestão de saúde, considerando relações de poder, contexto e processo de tomada de decisão e captura do Estado por interesses privado. Espera-se a submissão de trabalhos que contemplem os temas do planejamento em saúde, gestão, monitoramento e avaliação de sistemas e serviços de saúde; implementação de políticas e estratégias de saúde; avaliação de tecnologias de saúde; avaliação econômica; análise e avaliação de políticas, programas e serviços; avaliação e gestão da atenção primária, atenção especializada e hospitalar. Insere-se também a possibilidade de transversalidades e fronteiras entre as diferentes formações do campo da saúde coletiva.

Eixo 10 - Questões metodológicas do campo PPGS e produção de conhecimento científico para o enfrentamento das iniquidades em saúde

Muitos são os desafios para a produçao científica no campo PPGS, desde o aprimoramento das metodologias até qual conhecimento científico está sendo produzido diante dos atuais modelos e lógica que ainda são tímidos na garantia da interdisciplinaridade e intersetorialidade para enfrentamento das iniquidades em saúde. Ademais, a produção de conhecimento científico é fundada em modelos produção de conhecimento euronortecentrados, a despeito das particularidades sociohistóricas brasileiras.
O eixo incorpora os temas: inquéritos de serviços, ciência da implementação; pesquisa aplicada e intervencional em PPGS; ciência cidadã; engajamento público em PPGS; popularização da ciência em PPGS; indução e avaliação dos impactos da pesquisa; decolonialidade da pesquisa na saúde coletiva; articulação de saberes na pesquisa científica, conexão do conhecimento científico com o popular; articulação do SUS com as instituições de pesquisa e territórios; o machismo, o capacitismo e o racismo estrutural na produção científica; influência da mídia nas pesquisas em PPGS; divulgação e disseminação científica; translação do conhecimento; fontes e distribuição do financiamento da pesquisa em PPGS; conflitos de interesse na produção científica em PPGS; ética e integridade da pesquisa em PPGS; produtivismo acadêmico, avaliação dos programas e o que é produzido na ciência; contribuições do campo da PPGS para a Saúde Coletiva.

ATENÇÃO - SELECIONE UM EIXO TEMÁTICO

Metodologia de submissão e de avaliação de trabalhos

Política, Saberes e Práticas: Resistências e Insurgências no Enfrentamento das Iniquidades em Saúde

» Eixo 01 - Estado, Proteção Social e universalidade da política de saúde no modelo de desenvolvimento contemporâneo
» Eixo 02 - Populações vulnerabilizadas e invisibilizadas: reparação e saúde como direito de cidadania
» Eixo 03 - Relações federativas, regionalização e regulação em saúde
» Eixo 04 - Gestão do cuidado e qualidade nas redes de atenção à saúde
» Eixo 05 - Democracia e participação social nas políticas, serviços e ações de saúde
» Eixo 06 - Financiamento do SUS e (des)privatização da Saúde
» Eixo 07 - Informação, saúde digital, comunicação e inovações em saúde: limites entre solidariedade e aprofundamento das iniquidades
» Eixo 08 - Desafios e rumos na formação, no trabalho e na educação na saúde
» Eixo 09 - Planejamento e avaliação em saúde: contribuições para a redução das desigualdades
» Eixo 10 - Questões metodológicas do campo PPGS e produção de conhecimento científico para o enfrentamento das iniquidades em saúde
» ATENÇÃO - SELECIONE UM EIXO TEMÁTICO



2. INFORMAÇÕES GERAIS

O 5º Congresso Brasileiro de Política, Planejamento e Gestão da Saúde receberá resumos de trabalhos até o dia 31/05/2024, às 20h (horário de Brasília). Os resumos somente poderão ser submetidos por formulário eletrônico, pela internet, por meio do site do Congresso.

Após preencher o formulário de inscrição, você poderá acessar sua área restrita para enviar o seu trabalho, acompanhar todo o processo de avaliação, realizar o pagamento da taxa de inscrição e emitir seu recibo de pagamento, sempre informando seu login e sua senha.

Se você ainda não se inscreveu, clique aqui para preencher o formulário de inscrição. Se você já se registrou, utilize seu login e sua senha para acessar a área restrita e clique em “Meus Trabalhos”.

 

2.1 Limite de resumos por participante
Cada participante poderá submeter no máximo dois resumos como autor/a responsável, ou seja, só poderá ter até dois trabalhos em sua área restrita.

Não há limite para participação em coautoria de trabalhos inscritos por outros/as participantes.

 

2.2 Obrigatoriedade de pagamento da taxa de inscrição
Para submeter os resumos não é necessário efetuar o pagamento da inscrição. Entretanto, caso o trabalho seja aprovado, a inclusão na programação do evento está condicionada ao pagamento da inscrição até 16/08/2024.
Se o/a autor/a responsável pelo trabalho não efetuar a inscrição no Congresso, a responsabilidade pelo trabalho poderá ser transferida para um/a coautor/a que esteja com a taxa de inscrição paga e com até um trabalho em sua área, por meio de mensagem para o e-mail trabalhos2024@ppgs.com.br até o dia 16/08/2024.

 

 

 



3. MODALIDADES DE APRESENTAÇÃO DE TRABALHOS

3.1 Comunicação coordenada: os trabalhos aprovados para esta modalidade serão apresentados em sessões temáticas de Comunicação Coordenada, com duração de 90 minutos. Cinco a seis trabalhos serão apresentados por sessão, cada qual com até 10 minutos para a apresentação oral. A utilização de projeção multimídia é opcional. Após as apresentações, haverá no mínimo 30 minutos de debate com os/as autores/as e público participante. Um/a coordenador/a será designado/a pela Comissão Científica para mediar a atividade.

 

3.2 Roda de conversa: Os trabalhos aprovados nesta modalidade serão distribuídos em rodas de conversas, definidas a partir de um ou mais temas a serem debatidos. Os participantes estarão reunidos em círculo para compartilhar seu trabalho, dentro de uma determinada ordem, previamente acordada com o/a moderador/a, que é a pessoa responsável por facilitar o diálogo entre os participantes. Os/As autores/as deverão discutir o seu trabalho de forma oral, sem uso de projeção multimídia, buscando dialogar com as questões disparadoras e com os demais trabalhos da roda de conversa. Recomenda-se a leitura prévia do conjunto dos trabalhos da roda, no sentido de permitir uma discussão mais dinâmica e circular. Sugere-se que os autores levem para a roda pequenos resumos do seu trabalho em folhas A4, pequenos cartazes, fotos, palavras, que representem o trabalho e a temática da roda, e que contribuam com a circularidade e visibilidade do trabalho.

Para emissão do certificado é necessário que o/a autor/a responsável pelo trabalho esteja presente na Roda de Conversa.

As rodas de conversa terão 90 minutos de duração, sendo dez a quinze trabalhos debatidos em cada roda.

 

3.3 Outras Linguagens: este espaço valoriza as diferentes formas de produção, expressão, comunicação de saberes e conhecimento, e a pluralidade e modos de produzir saúde e cuidado. Destina-se à apresentação de múltiplas práticas e reflexões teóricas no campo de Políticas, Planejamento e Gestão em Saúde, que formulem e empreguem linguagens artísticas e culturais, menos convencionais no campo científico, acadêmico e dos serviços de saúde. Trata-se de um movimento de dialogicidade, cuja natureza inter e transdisciplinar permite acolher expressões clássicas e contemporâneas que singularizam e põem em relação corpo, natureza e cultura, mobilizando as tênues fronteiras entre diferentes experiências (simbólicas e racionais).

Cada sessão terá duração de 90 minutos com cinco a seis trabalhos por sessão. Cada trabalho terá 10 a 15 minutos para a apresentação. Ao final, haverá 15 a 30 minutos de debate e discussão.

Os trabalhos deverão ser apresentados em um dos diferentes formatos como descrito abaixo. 

a) Artes visuais/Filmes, documentários, vídeos: ficha técnica, sinopse + link da plataforma ou de drive: para a apresentação na íntegra, serão aceitos Narrativas de bolso/Doc de celular, Curtas, Médias e Longas-metragens poderão ser apresentados no formato trailer ou em versão curta de, no máximo, 15 min. As propostas de vídeos/filmes devem conter a indicação de link para visualização do material, e devem estar hospedadas online em plataformas como YouTube [https://www.youtube.com/], Vimeo [https://vimeo.com/] ou congêneres de acesso livre. As informações do material devem estar acompanhadas de análise crítica e/ou intencionalidade da produção, articulada ao tema/eixo.

b) Artes Visuais/Fotografias: ficha técnica, resumo + fotografias. Os ensaios fotográficos poderão ter de 05 (cinco) a 10 (dez) fotografias, de autoria do(a) proponente. As imagens podem ser enviadas em formatos variados, mas devem ter qualidade superior a 1M e 300dpi. Devem ser enviadas com nomenclatura que indique a ordem para a exposição. Pode-se também compartilhar no resumo as fotografias por meio de links de plataformas digitais de acesso livre (como issuu, por exemplo). As informações do material devem estar acompanhadas de análise crítica e/ou intencionalidade da produção, articulada ao tema/eixo.

c) Artes visuais/Desenhos, ilustrações, gravuras, pinturas: ficha técnica, resumo + imagens em formato digital. Poderão ter de 05 (cinco) a 10 (dez) imagens de autoria do/a proponente. As imagens podem ser enviadas em formatos variados, mas devem ter qualidade superior a 1M e 300dpi. Devem apresentar nomenclatura que indique a ordem de exposição. Pode-se também compartilhar no resumo as fotografias por meio de links de plataformas digitais de acesso livre (como issuu, por exemplo). As informações do material devem estar acompanhadas de análise crítica e/ou intencionalidade da produção, articulada ao tema/eixo.

d) Artes cênicas e literatura/Teatro, Sarau, Cordel: ficha técnica, resumo, podendo conter link de gravação ou fotografias da apresentação, link que deve estar hospedado online em plataformas como YouTube, Vimeo ou congêneres de acesso livre. As informações do material devem estar acompanhadas de análise crítica e/ou intencionalidade da produção, articulada ao tema/eixo.

e) Expressão vocal, instrumental, musical: ficha técnica, resumo, com link da plataforma de áudio, ou link de gravação ou fotografias da apresentação, link que deve estar hospedado online em plataformas como YouTube, Vimeo ou congêneres de acesso livre. As informações do material devem estar acompanhadas de análise crítica e/ou intencionalidade da produção, articulada ao tema/eixo.

f) Corpo/dança: ficha técnica, resumo, com link de gravação ou fotografias da apresentação, link que deve estar hospedado online em plataformas como YouTube, Vimeo ou congêneres de acesso livre. As informações do material devem estar acompanhadas de análise crítica e/ou intencionalidade da produção, articulada ao tema/eixo.

g) Podcast: ficha técnica, resumo, com link da plataforma de áudio, ou link de gravação ou fotografias da apresentação, link que deve estar hospedado online em plataformas como YouTube, Vimeo ou congêneres de acesso livre. As informações do material devem estar acompanhadas de análise crítica e/ou intencionalidade da produção, articulada ao tema/eixo.

h) Carta de Memórias: uma linguagem para propiciar espaço para aquelas e aqueles que desejem memorializar experiências de saúde/adoecimento, práticas de cuidado e de gestão embebidas nos saberes comuns e cotidianos. Estes saberes nos reenviam ao compromisso com a emancipação coletiva e política com a reparação, a decolonialidade e a reconstrução crítica como formas de insurgência para o enfrentamento das iniquidades em saúde. Contar memórias pode significar resistência e reparação, compartilhar saberes múltiplos em convivência. É desejável que seus autores/as possam ressaltar a intersecção entre tempos históricos, onde as desigualdades são friccionadas por movimentos de luta, em ambientes muitas vezes áridos, onde o ponto de partida e ponto de chegada são o oferecimento de práticas de saúde no encontro com afetos e dissonâncias. As propostas podem ser apresentadas na letra escrita, digitada ou manuscrita. Caso seja manuscrita deve ser digitalizada. As cartas escritas podem ter no máximo duas páginas e elas devem ser compartilhadas no resumo por meio de um link onde estão hospedadas. Os/As autores/as devem submeter suas propostas de cartas de memórias, escolhendo o tema/eixo e a modalidade de apresentação Carta de Memórias. As Cartas de Memórias aprovadas poderão ser lidas/apresentadas no momento de abertura de algumas atividades do Congresso, ou ainda, ser exposta em espaço que o Congresso reservará, em formato de varal ou painel em ambiente público para leitura de toda a comunidade do Congresso.



4. PRINCIPAIS CATEGORIAS

4.1 Relatos de pesquisa
4.2 Relatos de experiência
4.3 Produção artística
4.4 Produção técnica 

 

4.1 Relato de Pesquisa: são trabalhos originais realizados por docentes, pesquisadores e/ou estudantes de graduação e de pós-graduação, profissionais das políticas públicas de saúde e militantes de movimentos sociais, que se orientam por uma pergunta ou hipótese, que têm um método científico explicitado e que descrevem os resultados criticamente em cotejo com a literatura. Os/as autores/as deverão manifestar se desejam que o trabalho não seja publicado nos anais para manter seu ineditismo e poder enviar para publicação no momento da inscrição.
Essa modalidade de apresentação tem como objetivo socializar o conhecimento produzido durante o processo da pesquisa, trazendo reflexões que possibilitem o fortalecimento do campo de Políticas, Planejamento e Gestão em Saúde e a construção compartilhada de propostas de avanços para o tema/eixo escolhido.

 

4.2 Relato de Experiência: refere-se à sistematização de reflexões sobre experiências e vivências de enfrentamento de situações e problemas de saúde; ao desenvolvimento de atividades e ações relacionadas à capacitação de profissionais, militantes de movimentos sociais, artistas, pesquisadores, docentes, estudantes, organização; ao gerenciamento de políticas, programas e serviços; bem como mobilizações e ações vivenciadas junto a (e/ou pela) comunidade, controle social, movimentos sociais, iniciativas desenvolvidas pelos serviços de saúde, de educação e outros em temáticas relacionadas à programação do 5º Congresso Brasileiro de Política, Planejamento e Gestão em Saúde.

Essa modalidade de relato tem como objetivo incluir no Congresso saberes e práticas provenientes de experiência e vivências. Esta sistematização não é apenas a descrição de experiências, mas deve conter também uma reflexão crítica sobre eles, seus impactos sociais, caráter inovador, aplicabilidade e sobre os aprendizados com eles obtidos.
O relato e suas reflexões devem estar integrados ao tema e aos objetivos do tema/eixo selecionado.

 

4.3 Produção Artística (deve ser apresentada no formato Outras Linguagens): este espaço valoriza as diferentes formas de produção, expressão, comunicação do conhecimento e a pluralidade e modos de produzir saúde e cuidado, gestão e formulação de políticas. Destina-se à apresentação de múltiplas práticas e reflexões teóricas no campo de Políticas, Planejamento e Gestão em Saúde, que formulem e empreguem linguagens artísticas e culturais, menos convencionais no campo científico, acadêmico e dos serviços de saúde. Trata-se de um movimento de dialogicidade, cuja natureza inter e transdisciplinar permite acolher expressões clássicas e contemporâneas.

O Congresso buscará garantir espaços de apresentação e alguns equipamentos, mas não se responsabilizará em prover materiais ou condições de apresentação que vão além das estruturas básicas.

 

4.4 Produção Técnica: refere-se ao desenvolvimento de processos, produtos e metodologias que possibilitem a mudança de práticas institucionais no SUS. Os produtos técnicos possuem naturezas diversas podendo ser desde uma organização de um curso, de um protocolo, de uma matriz avaliativa, de um material didático, de um aplicativo dentre outros e são fruto da aplicação de novos conhecimentos científicos, técnicas e expertises desenvolvidas. Os produtos técnicos podem ser construídos como resultado de uma pesquisa, mas podem nascer de processos trabalho no ambiente da gestão e do trabalho no SUS. O produto deve ser uma obra finalizada e acabada com aplicação em saúde. Além disso, devem possuir impacto e aplicabilidade relacionados com as mudanças causadas pela sua introdução.

Nesse sentido, descrever um produto técnico não é apenas demonstrar a sua existência e seu processo de construção, mas deve conter também uma reflexão crítica sobre os impactos sociais, aplicabilidade e caráter inovador.
São formatos de produtos técnicos os itens elencados a seguir: 
a) Patentes: abrangem aparelhos, instrumentos, projetos ou processos que são passíveis de proteção. Podem ser protocolados ou gerar registros de propriedade, patentes ou produção intelectual no INPI.
b) Tecnologia social: conjunto de técnicas e metodologias transformadoras, desenvolvidas e/ou aplicadas na interação com a população e apropriadas por ela, que representam soluções para inclusão social e melhoria das condições de vida. Tecnologia social implica compromisso com a transformação social; organização e sistematização dos conhecimentos; acessibilidade e apropriação das tecnologias; produto de educação em saúde; processos participativos de planejamentos, acompanhamento e avaliação.
c) Cursos de formação profissional: conjunto de conteúdos estabelecidos de acordo com as competências requeridas pela formação profissional, em conformidade com os objetivos e princípios de educação continuada e permanente do SUS
d) Material didático: material didático corresponde à produção de recursos que facilitam o aprendizado voltado à formação/instrução de recursos humanos, por meio da criação, uso e organização de processos e produtos tecnológicos.
e) Software/ aplicativo: programas de computador utilizados para processamento de dados. Desenvolvido para facilitar processos de atenção, de organização e produção no campo da Saúde Coletiva. 
f) Produto de comunicação: produção de programa de rádio ou TV, jornal, internet, mídia eletrônica ou outros com o alcance e temáticas do campo da saúde coletiva.
g) Manuais/protocolos: conjunto das informações, decisões, normas e regras que se aplica a determinada atividade da saúde. Pode ser um guia de instruções que serve para o uso de um dispositivo, para correção de problemas ou para o estabelecimento de processos de trabalho.



5. TIPO DE RESUMO

O resumo deve ser estruturado no formato de Resumo Expandido. Deverá ser elaborado com base nos tópicos indicados, obrigatórios e com campos específicos para preenchimento no formulário online. Esses campos não devem ser preenchidos com letras em caixa alta, exceto o título. Os/As autores/as podem distribuir livremente a organização do texto por essas diferentes dimensões.

Atenção: conferir se as grafias estão corretas, pois serão assumidas em certificados e demais materiais oficiais do congresso. Não devem ser inseridos gráficos, tabelas ou outros recursos visuais no resumo, apenas o texto.

 

5.1 Resumo do Relato de Pesquisa

Nos campos específicos do formulário informar:

  • Título: deve ser objetivo, conciso e informativo. O campo deve ser preenchido com LETRAS EM CAIXA ALTA e conter até 150 caracteres, considerando os espaços.

  • Autores/as: informar nome completo, nome em formato para referência e filiação institucional. Primeiro deve ser informado o/a autor/a principal e em seguida, se houver, o(s)/a(s) coautor(es)/a(as). Máximo de 10 (dez) autores/as.

  • Os tópicos do Resumo são obrigatórios e possuem campos específicos para preenchimento: Apresentação/Introdução; Objetivos; Metodologia; Resultados; Discussão e Conclusões/Considerações finais correlacionadas à Saúde Coletiva. Esses campos não devem ser preenchidos com letras em caixa alta. Na tabela, estão o número máximo de caracteres de cada campo, incluindo os espaços.

  • Gráficos, tabelas, imagens e lista de referências bibliográficas não poderão ser incluídos devido à limitação de espaço.

  • Eixo temático: selecionar de acordo com a listagem publicada.

  • Apresentador/a do trabalho: indicar o nome, a filiação institucional e o e-mail do/a autor/a principal ou coautor/a que apresentará o trabalho.

  • Modalidade preferencial de apresentação do trabalho: escolher uma das opções disponíveis.

  • Fonte(s) de financiamento: crédito a órgãos financiadores da pesquisa, se pertinente.

  • Conflito de interesses: os/as autores/as devem informar qualquer potencial conflito de interesse, incluindo interesses políticos e/ou financeiros associados a patentes ou propriedade, provisão de materiais e/ou insumos e equipamentos utilizados no estudo pelos fabricantes.

  • Não serão aceitas pesquisas em andamento e a fim de manter o ineditismo do congresso, os resultados das pesquisas apresentadas devem se referir aos últimos três anos.

 

Cada pessoa listada como autor/a dos trabalhos deve ter: (a) contribuições substanciais para a concepção ou delineamento do estudo; ou a aquisição, análise ou interpretação dos dados do trabalho; (b) participação na elaboração do resumo; (c) aprovação final da versão do resumo a ser publicada; (d) concordância em ser responsável por todos os aspectos do trabalho, no sentido de garantir que as questões relacionadas à exatidão ou à integridade de qualquer parte da obra sejam devidamente investigadas e resolvidas. Os/As autores/as devem ter confiança na integridade das contribuições de todos/as os/as demais.

 

Resumo Expandido

Itens

N.º máx. caracteres, com espaço

Título (em caixa alta)

150

Apresentação/Introdução

1400

Objetivos

500

Metodologia

1200

Resultados e Discussão

1800

Conclusões/Considerações finais

1000

Referências

950

TOTAL

7000

 

 



















 

 

5.2 Resumo de Relato de Experiência

Nos campos específicos do formulário informar:

  • Título: deve ser objetivo, conciso e informativo. O campo deve ser preenchido com LETRAS EM CAIXA ALTA e conter até 150 caracteres, considerando os espaços.

  • Autores/as: informar nome completo, nome em formato para referência e filiação institucional. Primeiro deve ser informado o/a autor/a principal e em seguida, se houver, o(s)/a(s) coautor(es)/a(s). Máximo de 10 (dez) autores/as.

  • Resumo: o texto deve ser objetivo e conciso. Os tópicos a seguir são obrigatórios e possuem campos específicos para preenchimento: Contextualização; Descrição da Experiência; Objetivo e período de Realização; Resultados; Aprendizado e Análise Crítica, sempre em articulação com a Saúde Coletiva. Esses campos não devem ser preenchidos com letras em caixa alta. Na tabela, estão o número máximo de caracteres de cada campo, incluindo os espaços.

  • Indicar o período de realização, considerando que não serão aceitas experiências concluídas há mais de três anos.

  • Gráficos, tabelas, imagens e lista de referências bibliográficas não poderão ser incluídos devido à limitação de espaço.

  • Eixo temático: selecionar de acordo com a listagem publicada abaixo.

  • Apresentador/a do trabalho: indicar o nome, a filiação institucional e o e-mail do/a autor/a principal ou coautor/a que apresentará o trabalho.

  • Modalidade preferencial de apresentação: escolher uma das opções disponíveis.

  • Fonte(s) de financiamento: crédito a órgãos financiadores do projeto, se pertinente.

  • Conflito de interesses: Os/as autores/as devem informar qualquer potencial conflito de interesse, incluindo interesses políticos e/ou financeiros associados a patentes ou propriedade, provisão de materiais e/ou insumos e equipamentos utilizados no estudo pelos fabricantes.

 

Cada pessoa listada como autor/a dos trabalhos deve ter: (a) contribuições substanciais para a concepção ou delineamento do estudo; ou a aquisição, análise ou interpretação dos dados do trabalho; (b) participação na elaboração do resumo; (c) aprovação final da versão do resumo a ser publicada; (d) concordância em ser responsável por todos os aspectos do trabalho, no sentido de garantir que as questões relacionadas à exatidão ou à integridade de qualquer parte da obra sejam devidamente investigadas e resolvidas. Os/As autores/as devem ter confiança na integridade das contribuições de todos/as os/as demais.

 

Resumo Expandido

Itens

N.º máx. caracteres, com espaço

Título (em caixa alta)

150

Contextualização

1400

Descrição da Experiência

1400

Objetivo e período de Realização

500

Resultados

1200

Aprendizado e Análise Crítica

1400

Referências

950

TOTAL

7000

 

5.3 Resumo de Produção Artística

Nos campos específicos do formulário informar:

  • Título: deve ser objetivo, conciso e informativo. O campo deve ser preenchido com LETRAS EM CAIXA ALTA e conter até 150 caracteres, considerando os espaços.

  • Autores/as: informar nome completo, nome em formato para referência e filiação institucional. Primeiro deve ser informado o/a autor/a principal e em seguida, se houver, o(s)/a(s) coautor(es)/a(s). Máximo de 10 (dez) autores/as.

  • No ato da submissão do resumo, o participante deverá especificar qual é a linguagem adotada e o modo como será realizada, conforme opções constantes no item 3.3.

  • Ressalta-se que devem constar no resumo os materiais (formatos e suportes necessários) referentes à modalidade de apresentação escolhida e ao tempo de necessário para apresentação

  • Resumo: o texto deve ser objetivo e conciso. Os tópicos a seguir são obrigatórios e possuem campos específicos para preenchimento: processo de escolha do tema e de produção da obra, objetivos, ano e local da produção, descrição da produção, análise crítica da obra relacionada a Saúde Coletiva e ao tema do congresso. Esses campos não devem ser preenchidos com letras em caixa alta. Na tabela, estão o número máximo de caracteres de cada campo, incluindo os espaços.

  • Indicar o período de realização, considerando que não serão aceitas produções concluídas há mais de três anos.

  • Gráficos, tabelas, imagens e lista de referências bibliográficas não poderão ser incluídos devido à limitação de espaço.

  • Eixo temático: selecionar de acordo com a listagem publicada abaixo.

  • Apresentador/a do trabalho: indicar o nome, a filiação institucional e o e-mail do/a autor/a principal ou coautor/a que apresentará o trabalho.

  • Fonte(s) de financiamento: crédito a órgãos financiadores do projeto, se pertinente.

  • Conflito de interesses: os/as autores/as devem informar qualquer potencial conflito de interesse, incluindo interesses políticos e/ou financeiros associados a patentes ou propriedade, provisão de materiais e/ou insumos e equipamentos utilizados no estudo pelos fabricantes.

O Congresso buscará garantir espaços de apresentação e alguns equipamentos, mas não se responsabilizará em prover materiais ou condições de apresentação que vão além das estruturas básicas.

Resumo Expandido

Itens

N.º máx. caracteres, com espaço

Título (em caixa alta)

150

Contextualização

1400

Processo de escolha do tema e de produção da obra

1400

Objetivo e período de Realização

500

Descrição da Produção

1200

Análise crítica da obra

1400

Referências

950

TOTAL

7000

 

5.4 Resumo de Produção Técnica

Nos campos específicos do formulário informar:

  • Título: deve ser objetivo, conciso e informativo. O campo deve ser preenchido com LETRAS EM CAIXA ALTA e conter até 150 caracteres, considerando os espaços.

  • Autores/as: informar nome completo, nome em formato para referência e filiação institucional. Primeiro deve ser informado o/a autor/a principal e em seguida, se houver, o(s)/a(s) coautor(es)/a(s). Máximo de 10 (dez) autores/as.

  • No ato da submissão do resumo, o participante deverá especificar qual é o tipo de produto técnico que será apresentado, conforme opções constantes no item 4.4.

  • Ressalta-se que devem constar no resumo os materiais (formatos e suportes necessários) referentes à modalidade de apresentação escolhida e ao tempo de necessário para apresentação

  • Resumo: o texto deve ser objetivo e conciso. Os tópicos a seguir são obrigatórios e possuem campos específicos para preenchimento: Introdução, Objetivos, Processo de produção, Resultados, Análise crítica e impactos sociais do produto relacionados a Saúde Coletiva e ao tema do congresso. Esses campos não devem ser preenchidos com letras em caixa alta. Na tabela, estão o número máximo de caracteres de cada campo, incluindo os espaços.

  • Indicar o período de realização, considerando que não serão aceitas produções concluídas há mais de três anos.

  • Gráficos, tabelas, imagens e lista de referências bibliográficas não poderão ser incluídos devido à limitação de espaço.

  • Eixo temático: selecionar de acordo com a listagem publicada abaixo.

  • Apresentador/a do trabalho: indicar o nome, a filiação institucional e o e-mail do/a autor/a principal ou coautor/a que apresentará o trabalho.

  • Fonte(s) de financiamento: crédito a órgãos financiadores do projeto, se pertinente.

  • Conflito de interesses: Os/as autores/as devem informar qualquer potencial conflito de interesse, incluindo interesses políticos e/ou financeiros associados a patentes ou propriedade, provisão de materiais e/ou insumos e equipamentos utilizados no estudo pelos fabricantes.

Serão aceitos produtos técnicos que foram desenvolvidos/concluídos ou estão em curso, mas que propiciaram significativos impactos no ambiente social. Essa categoria não se destina, portanto, nem à apresentação de resultados de pesquisas científicas nem à apresentação de experiências. Não serão aceitos produtos técnicos concluídos há mais de 3 anos.

Resumo Expandido

Itens

N.º máx. caracteres, com espaço

Título (em caixa alta)

150

Introdução e Contextualização

1400

Objetivo para confecção do produto

500

Metodologia e processo de produção

1200

Resultados

1400

Análise crítica e impactos sociais do produto

1400

Referências

950

TOTAL

7000



6. CONFLITO DE INTERESSES

Os princípios da Abrasco incluem o compromisso com práticas éticas e transparentes. Alguns tipos de interesses que competem ou são conflitantes com esses princípios são barreiras para a submissão de resumos em qualquer dos formatos aceitos pelo congresso. Outros interesses, apesar de não serem barreiras, devem ser declarados como parte de um processo transparente. O preenchimento do campo existente no formulário relativo a conflito de interesses é uma pré-condição para a submissão de resumos. Dessa maneira, a Comissão Científica se reserva ao direito de recusar resumos de trabalhos onde se verifique a existência de conflitos de interesses.

 

Para decidir se há ou não potenciais conflitos de interesses a serem declarados, cada autor deve considerar:

• Qualquer empresa ou organização que represente qualquer indústria farmacêutica, de tabaco e de alimentos e bebidas; fabricantes de equipamentos e de insumos; prestadores de serviços diagnósticos; corretoras, seguradoras e operadoras de planos de saúde.

• Organização sem fins lucrativos que receba recursos de qualquer empresa privada, ou que tenha eu seu núcleo gestor mais de 25% de membros empregados por (ou associados a) qualquer empresa privada; e

• Organização não governamental de interesse comercial/privado.

Potenciais conflitos incluem as seguintes possibilidades de relação entre o autor e as organizações listadas acima:

• Vínculo empregatício e outras atividades remuneradas: qualquer vínculo empregatício, consultoria, cargos de diretoria, honorários e outras posições ou associação em qualquer nível.

• Financiamento a projetos e bolsas de pesquisa: consultorias, bolsas e honorários de apoio à pesquisa, apoio para a participação em conferências e reuniões, ou para cobrir despesas de viagem, acomodação ou publicações. No caso de pessoas vinculadas a instituições acadêmicas, considerar também fontes de financiamento para projetos de pesquisa e outras atividades acadêmicas.

• Serviços honorários: membro honorário da mesa diretiva ou acionista de empresa.

• Presentes e doações: presentes, doações e outros benefícios recebidos.

• Outros interesses: qualquer outro interesse que o autor prefira declarar para preservar a transparência, ou que possa causar comentários adversos, constrangimento ou outra dificuldade caso sejam tornados públicos por meio de terceiros.

Para assegurar a transparência sobre potenciais conflitos de interesse envolvidos no trabalho apresentado, no formulário eletrônico de submissão de resumos, o/a autor/a deverá preencher os seguintes campos:

Você tem interesses potencialmente conflitantes a declarar? 1. Sim 2. Não

Em caso afirmativo, detalhe.



7. CRITÉRIOS PARA AVALIAÇÃO DE RESUMOS

A comissão avaliadora será formada por profissionais com formação e experiência na área e que considerarão os seguintes itens no momento da avaliação:

 

PARA RELATO DE PESQUISA

● Adequação do título;

● Adequação à temática do congresso;

● Adequação ao escopo do eixo temático escolhido;

● Organização, capacidade de síntese e clareza de exposição dos objetivos;

● Alinhamento entre métodos, resultados e conclusões;

● Adequação conceitual e metodológica para o alcance dos objetivos do estudo;

● Coerência entre os resultados e as conclusões;

● Relevância, atualidade e natureza inovadora (nova aplicação/contribuição ao conhecimento existente).

 

PARA RELATO DE EXPERIÊNCIA

● Adequação do título;

● Adequação à temática do congresso;

● Adequação ao escopo do eixo temático escolhido;

● Organização, capacidade de síntese e clareza de exposição dos objetivos;

● Relação dialógica entre a contextualização do cenário e a experiência;

● Qualidade da descrição da experiência apresentada para o alcance dos objetivos;

● Coerência entre os resultados da experiência e as conclusões;

● Relevância, aprendizado e análise crítica da experiência para o campo da saúde coletiva (contribuição aos saberes existentes).

 

PARA PRODUÇÃO ARTÍSTICA

● Adequação do título;

● Adequação à temática do congresso;

● Adequação ao escopo do eixo temático escolhido;

● Organização e clareza de exposição dos objetivos e processo de escolha do tema;

● Contextualização da produção artística ou do seu território;

● Qualidade da descrição do processo de construção da produção e sua relação com os objetivos iniciais propostos;

● Coerência e alinhamento entre os processos de criação artística e seus efeitos para Saúde Coletiva;

● Relevância, aprendizado e análise crítica para o campo da saúde coletiva (contribuição aos saberes existentes).

 

PARA PRODUÇÃO TÉCNICA

● Adequação do título;

● Adequação à temática do congresso;

● Adequação ao escopo do eixo temático escolhido;

● Organização e clareza de exposição dos objetivos e sua relação com as demandas do território.

● Qualidade da descrição do processo de construção dos produtos técnicos elencados e sua relação com os objetivos iniciais propostos;

● Apresentação dos resultados articulados com a justificativa inicial.

● Coerência e alinhamento entre a produção técnica descrita e seus impactos para Saúde Coletiva;

● Relevância, transferência de conhecimento e análise crítica para o campo da Saúde Coletiva (contribuição aos saberes existentes).

 

Observações:

Resumos que não cumpram com as exigências descritas não serão aceitos.

Resultados com afirmações como “resultados serão apresentados” e ou “dados serão analisados” não serão considerados.

Todos os trabalhos ao serem apreciados para a seleção poderão contemplar sugestões de seus/suas autores/as quanto à modalidade preferencial de apresentação, contudo, caberá à Comissão Cientifica a decisão final, de acordo com os critérios de avaliação.

 

A partir de 30 de agosto de 2024, a Comissão Organizadora comunicará aos/às autores/as a data, o horário e o local para apresentação dos trabalhos aprovados.

O número de trabalhos aprovados será definido de acordo com os critérios da Comissão Científica e segundo a adequação ao tempo e aos espaços disponíveis para a realização do congresso.

Os resumos recebidos serão publicados nos Anais do Congresso sem edição. Por isso, reforçamos a importância da revisão ortográfica e gramatical no preparo dos mesmos. No mesmo sentido, devem ser observadas as orientações referentes ao padrão para preenchimento do título, do(s) nome(s) de autor(es)/a(as) e do resumo.



8. ENVIO DE RESUMOS

Para submeter trabalhos ao processo de avaliação, você deverá acessar o menu restrito "Meus Trabalhos". Caso você não esteja visualizando este menu, é porque ainda não foi reconhecido pelo sistema. Neste caso, proceda conforme as seguintes instruções:

• Nova(o) usuária(o)
Se você ainda não fez sua inscrição no evento, acesse o menu "Inscrições" e preencha o formulário ao final da página. Lembre-se de ler atentamente as informações contidas nesta página antes de proceder com o cadastro. Ao finalizar o envio do formulário, acesse sua área restrita para que você encontre o menu "Meus Trabalhos", mencionado acima. Para cadastrar-se, clique aqui.

• Usuária(o) já cadastrada(o)

Se você já efetuou sua inscrição, basta acessar sua área restrita, informando o login e a senha correspondentes. O login e a senha foram preenchidos por você no momento da inscrição. Caso tenha se esquecido de seus dados de acesso, clique no botão "Lembrar senha".

Você receberá mensagem imediata, caso seu resumo tenha sido enviado com sucesso. Caso não a receba, entre em contato com a Secretaria do evento através do e-mail trabalhos2024@ppgs.com.br

Antes do envio de seu resumo, faça uma revisão detalhada do texto que será submetido para avaliação. Caso você perceba algum antes do prazo final, dia 31 de maio de 2024, será permitida a edição do resumo. Para isso, basta acessar a sua área restrita, e, na seção “MEUS TRABALHOS”, clicar no título do trabalho. Após o prazo para envio, revisão e alteração de resumos, não será possível editar o conteúdo enviado.


• Os resumos poderão ser enviados em português, inglês ou espanhol.
• Os itens a serem preenchidos para submissão do resumo:
Tema: Selecionar de acordo com a listagem dos eixos temáticos.
Apresentador/a do trabalho: indicar o nome, a filiação institucional e o correio eletrônico do/a autor/a principal ou coautor/a que apresentará o trabalho.
Modalidade de apresentação: (a) roda de conversa sobre experiências; (b) comunicação coordenada.
Fonte(s) de financiamento: crédito a órgãos financiadores da pesquisa, se pertinente.



9. DATAS E PRAZOS IMPORTANTES

Data limite para envio de resumos: até 31/05/2024

Divulgação do resultado da avaliação: 12/07/2024

Prazo para mudança de autor/a responsável: até 16/08/2024

Prazo para pagamento da taxa de inscrição para autores responsáveis e apresentadores/as: até 16/08/2024

Divulgação do dia e horário de apresentação dos trabalhos: A PARTIR DE 30/08/2024



10. CERTIFICADOS E PUBLICAÇÃO NOS ANAIS

  • Será disponibilizado online (na área restrita do/a autor/a responsável pelo resumo) apenas um certificado por trabalho aprovado, no qual constarão os nomes de todos/as os/as autores/as e coautores/as.

  • Certificados de participação serão disponibilizados online (na área restrita) até sete dias após o evento. O/A participante deverá acessar a sua área restrita, utilizando o seu login e a sua senha.

  • Certificados de apresentação de trabalho nas diferentes modalidades serão disponibilizados online (na área restrita do/a apresentador/a), no site do congresso, até sete dias após o evento. Para acessar a área restrita, o/a apresentador/a deverá utilizar o seu login e a sua senha.

  • Os anais serão disponibilizados no site do congresso em até 60 dias após o evento. O arquivo estará disponível para consulta de forma irrestrita. 

  • Apenas os trabalhos aprovados e apresentados durante o congresso e com presença do/a autor/a responsável pelo trabalho farão parte da publicação.


Realização:




Apoio: